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Grandes empresas francesas tentam reconquistar o Brasil

 

PARIS, 3 Set 2010 (AFP) -As grandes empresas francesas se encontram em plena reconquista do Brasil, um dos tradicionais países de investimentos dos europeus, um pouco esquecido nos últimos 30 anos, mas que se tornou um mercado irresistível para os franceses por sua sue vitalidade econômica e os 200 milhões de habitantes.

"Historicamente o Brasil tem sido o 'Eldorado' para os grupos franceses, até a crise dos anos 80", recorda Yann Lacroix, analista da seguradora de créditos Euler Hermes SFAC.

"Desde o início dos anos 2000, está voltando a ser", completa Lacroix, ao citar a nova conjuntura.

De fato, apesar de grandes nomes da indústria francesa estarem presentes há muito tempo no Brasil, como o grupo químico Rhodia - desde 1919 - ou a Danone (1970), o desembarque aumentou na última década.

"Até 2001-2002, o Brasil sofria uma crise econômica e financeira a cada três ou quatro anos. Na última década, o país mudou de maneira fundamental; estamos diante de uma transformação extremamente espetacular", opina Bruno Vanier, diretor de gestão em Edmond da Rothschild Asset Management.

De forma lógica, o Brasil é considerado atualmente um mercado com futuro para grupos tão diferentes como Vivendi, que adquiriu no fim de 2009 a operadora de telefonia e internet GVT; a cooperativa de açúcar Tereos, que comprou uma nova usina no Brasil em maio; ou a CNP Assurances, que vê no país latino-americano "uma espécie de refúgio no qual não existem os problemas que se encontram fora".

O grupo de serviços em informática Capgemini fez uma oferta de 500 milhões de euros (640 milhões de dólares) para assumir o controle de forma paulatina da líder brasileira do setor CPM Braxis, e a gigante da energia GDF Suez acaba de assinar um acordo de associação com a Eletrobras.

O Brasil integra o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o grupo de países emergentes "preferidos" das indústrias, com taxas de crescimento elevadas e desenvolvimentos de mercado internos potencialmente grandes.

Depois de sair praticamente ileso da crise econômica, o país goza de um nível de riqueza por habitante muito superior ao das outras nações do BRIC, destaca Yann Lacroix.

"É um país que está descobrindo o crédito ao consumidor e que tem criado muitos empregos", afirma Bruno Vanier.

As características do Brasil chamam a atenção dos grupos estrangeiros, preocupados em encontrar alternativas de crescimento em um momento de fragilidade da recuperação americana e europeia.

O líder mundial do setor de luxo, a francesa LVMH, descreve o Brasil como "um mercado de alto potencial para os produtos de luxo e o mercado da beleza".

O Brasil já se tornou um dos 10 mercados mais importantes do mundo para a champanhe.

"O Brasil vive um momento mágico no plano econômico", resumiu em maio o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A cereja do bolo brasileiro virá nos próximos anos: a organização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, que em geral vêm acompanhados de importantes lucros econômicos.

 

Academia Body Tech prepara expansão e IPO

A rede investe em uma nova franquia com foco para a classe C e pode ser uma das primeiras do ramo a entrar na bolsa

Nas mãos de sócios como Alexandre Accioly, João Paulo Diniz, Luiz Urquiza, o jogador Ronaldo e o técnico Bernardinho, a Body Tech surgiu em 2005, fruto da união das redes de fitness A!cademia Sports Club e a Body Tech.

Com faturamento de 135 milhões de reais, a empresa administra ainda os clubes Pinheiros, Paulistano e Caiçaras. As 20 unidades da rede, com tamanho entre 1000 e 10000 m², atendem 45 mil alunos.

Entre as novas unidades, devem ser abertas três no Rio de Janeiro e outras quatro em São Paulo, Belo Horizonte, Vila Velha e Brasília.

Academia para a nova classe média
Em 2008, a empresa adquiriu a Fórmula Academia e pretende transformá-la em uma rede focada na classe C. "Começamos a olhar oportunidades em outras academias menores para aumentar a capilaridade da empresa, atingindo cidades médias e pequenas", explica Luis Urquiza.

A Formula Express terá unidades apenas com aparelhos aeróbicos e musculação por 120 reais mensais, um preço popular se comparado aos 240 reais pagos, em média, na Body Tech. "Essas unidades serão 100% franqueadas para que possa ter um menor valor no plano mensal e facilitar a gestão que é bastante complexa", diz Urquiza. O investimento total em uma franquia da Formula Express varia de 800 mil a 1,2 milhão de reais.

 

Entrada na bolsa
O próximo passo da rede é fazer um lançamento inicial de ações em 2015. "A gente está trabalhando para estar em condições de fazer o IPO um ano antes das Olimpíadas. O objetivo é chegar a 80 unidades, com faturamento entre 500 e 550 milhões de reais", conta.

Urquiza explica que o grupo de empresários está confiante no crescimento do setor, por isso, os investimentos contínuos. "Hoje, no Brasil, segundo a IHRSA [International Health Racquet and Sportsclub Association], só 2,2% da população pratica atividades físicas regularmente, o que dá cerca de 4 milhões de pessoas. A gente acredita que esse número possa dobrar em 4 anos", diz.

 

Os maiores negócios de Lemann, Telles e Sicupira

Compra do Burger King foi apenas a última tacada dos donos da AmBev

Banco Garantia foi o começo de tudo

São Paulo - Em 1971, o então campeão carioca e brasileiro de tênis Jorge Paulo Lemann fundou o banco de investimentos Garantia. Formado em Economia pela Universidade de Harvard, Lemann já havia passado por uma experiência malsucedida com a corretora Libra. O modelo do Garantia foi o americano Goldman Sachs. 

Durante mais de 20 anos, o estilo de gestão do Garantia fez escola no Brasil, ao derrubar as paredes dos escritórios, atrelar parte da remuneração dos executivos a bônus e ações, atrair os maiores talentos com ofertas de sociedade, e implantar a meritocracia em troca de resultados. 

Em meados dos anos 90, porém, os problemas do Garantia vieram à tona. Lemann e seus sócios, entre eles, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, foram acusados de perder o foco ao diversificar excessivamente os negócios. A crise asiática, em 1997, causou um prejuízo de 600 milhões de dólares ao banco. No ano seguinte, o Garantia acabou vendido ao americano CS First Boston por 670 milhões de dólares.

Lojas Americanas marca estreia do trio no varejo

São Paulo – Em 1981, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira compram a Lojas Americanas. O modelo de negócios adotado é o do Walmart, a maior rede de varejo do mundo, conhecida pela austeridade com que controla os custos em todos os aspectos para que possa se apresentar como uma rede de descontos.

Durante 20 anos, o estilo da Americanas foi admirado e seguido por outros varejistas brasileiros. Em 1994, anunciou uma parceria com o Walmart. No ano seguinte, atingiu seu pico pré-crise.

Mas a chegada do comércio online ao Brasil, a mudança no perfil dos hipermercados – que começaram a apresentar uma variedade cada vez maior de artigos -, e as crises do final da década de 90 comprometeram a rede. Em 1998, o consultor Claudio Galeazzi foi chamado para reestruturá-la.

A parceria com o Walmart seria desfeita em 1998, como parte da reestruturação, que também envolveu a venda de uma fatia da rede para a francesa Comptoirs Modernes.

A Lojas Americanas segue como uma das maiores redes de varejo do país. No ano passado, sua receita líquida foi de 8,3 bilhões de reais – uma alta de 19,5% sobre 2008 -, e seu lucro líquido somou 152 milhões de reais, 70% maior.

 

Brahma marca o início do império em bebidas

São Paulo – Em 1989, o trio Lemann, Telles e Sicupira deu o primeiro passo daquilo que culminaria na criação da maior cervejaria do mundo. Era a compra da antiga Brahma, que, na época, disputava a liderança do mercado brasileiro com sua então arquirrival Antarctica.

Novamente, o modelo da meritocracia e do controle severo de custos foi implantado. O resultado foi um forte crescimento nos anos seguintes. A Brahma foi uma das primeiras companhias brasileiras a se internacionalizar. Em 1994, comprou a Cervecera Nacional, a segunda maior da Venezuela. Meses depois, abriu uma fábrica em Luján, na Argentina.

Em 1999, os donos da Brahma deram mais um passo ousado: arquitetaram sua fusão com a Antarctica e criaram a AmBev. A cervejaria nasceu como a terceira maior do mundo em faturamento. Anos mais tarde, o trio alcançou o topo do setor, ao criar a AB InBev.

GP Investimentos vira referência no mercado financeiro

São Paulo – Em 1992, Lemann, Telles e Sicupira criaram o GP Investimentos, que se tornou uma das referências no mercado brasileiro de private equity. Seu estilo agressivo a transformou em uma máquina de aquisições de empresas. O modelo do GP baseia-se na escolha de companhias estratégicas em cada setor, que são transformadas em veículos de consolidação.

Todos os ingredientes do estilo de gestão do trio foram implantados na empresa de private equity, com a meritocracia e o rigor com custos entre eles. Entre os negócios realizados pelo GP sob sua direção, estão a compra da Artex, no ramo têxtil; os parques de diversões Playcenter e Hopi Hari e a rede de supermercados Sé.

Em 2003, o GP contava com uma carteira com mais de 3 bilhões de reais investidos. Entre as empresas das quais detinha participação, estavam a América Latina Logística (ALL), Telemar e Gafisa.

Progressivamente, Lemann e seus sócios deixaram o dia-a-dia do GP. O comando foi transferido para a segunda geração de líderes da empresa, tendo à frente Antonio Bonchristiano, Fersen Lambranho e Marcelo Peano. Em 2004, Lemann, Telles e Sicupira venderam sua participação no GP – algo como 40% - e saíram da empresa.

 

Trio articula fusão da Brahma com a Antarctica

São Paulo – Em 1999, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira arquitetam a fusão da Brahma, que haviam comprado em 1989, com a sua maior rival – a Antarctica. Ao nascer, a AmBev era a terceira maior cervejaria do mundo, com faturamento de 6,6 bilhões de dólares, atrás da holandesa Heineken, que faturava 7,3 bilhões.

Quando a AmBev foi criada, Lemann, Telles e Sicupira detinham 46% das ações da empresa. Já a Fundação Antonio e Helena Zerrenner, que controlava a Antarctica, ficou com 23% do capital.

O negócio não escapou às críticas de concentração. Afinal, juntas, as duas empresas detinham 72% do mercado brasileiro de cervejas, com 37 marcas da bebida. Anos depois, com a fusão com a belga Interbrew e a compra da americana Anheuser-Busch, o trio criou a maior cervejaria do mundo.

Os homens que falavam ambevês

São Paulo – A fusão da AmBev com a belga Interbrew, em 2004, criou a maior cervejaria do mundo em produção e a segunda maior em faturamento, pouco atrás da então líder: a americana Anheuser-Busch.

Lemann, Telles e Sicupira passaram a deter 25% da nova companhia, a InBev. Num primeiro momento, os observadores mostraram-se céticos quanto à possibilidade de os brasileiros influenciarem nos rumos da nova empresa. Rapidamente, porém, ficou claro que eles não apenas iriam fazer isso, como também dar as cartas – a cúpula da InBev foi dominada por quadros saídos da AmBev, tendo à frente Carlos Britto – homem de confiança desde os tempos da Brahma.

Para manter o sigilo das negociações, a operação contou com requintes como a criação de uma língua própria: o ambevês. Tratava-se de um código usado pelos três.

 

Lojas Americanas cria a B2W, gigante das vendas online

São Paulo – Nem só da indústria cervejeira vivem Lemann, Telles e Sicupira. Na área de varejo, os sócios lançaram a Lojas Americanas em uma forte estratégia de consolidação no setor de varejo online.

Em agosto de 2005, a Americanas.com – o braço do grupo para o comércio eletrônico – adquiriu a TV Sky Shop, dona do site Shoptime.com, por 126,7 milhões de reais. O negócio mostrou-se uma fonte de ganhos. As sinergias, inicialmente avaliadas em 50 milhões de reais, chegaram a 160 milhões.

Mas a grande tacada do trio nesse mercado veio em novembro de 2006, quando a Americanas.com anunciou sua fusão com o Submarino. Nascia a B2W, a maior empresa de comércio eletrônico do país.

Lojas Americanas compra a Blockbuster do Brasil

São Paulo – No início de 2007, a Lojas Americanas adquiriu a BWU Comércio e Entretenimento por 186,2 milhões de reais. Trata-se da empresa responsável pelas franquias da Blockbuster, uma das maiores redes de locadoras de vídeos do mundo.

A operação foi estratégica para a rede de varejo, que conseguiu conquistar pontos-de-venda em um ambiente de crescente escassez de área disponível nas grandes cidades. O negócio agregou mais de 32.000 metros quadrados de área de vendas à Lojas Americanas, pelos quais passavam, na época, 330.000 clientes ativos.

Os estabelecimentos foram, gradativamente, transformados em unidades da Lojas Americanas, e os vídeos da Blockbuster ficaram restritos a alguns espaços.

 

Primeira fábrica de chocolate da Amazônia é inaugurada no Pará

Fábrica vai produzir 400 toneladas de chocolate; parte da produção vai para a merenda escolar da região


Brasília - O estado do Pará inaugura hoje no município de Medicilândia a primeira fábrica de chocolate da Amazônia. Os recursos para o empreendimento são do Fundo de Desenvolvimento da Cacauicultura do Pará (Funcacau).

Medicilândia, segundo a Secretaria de Agricultura do Pará, é o maior produtor de cacau do país e o estado só perde para a Bahia no cultivo do fruto. O projeto faz parte do plano de expansão da lavoura cacaueira da Secretaria de Agricultura do Estado.

A área plantada chega a 69 mil hectares e a produtividade é de 750 toneladas por hectare. Desse total, 400 toneladas são de cacau orgânico com certificação internacional destinadas à exportação. Segundo dados da secretaria, a Áustria, é um dos principais destinos do cacau orgânico produzido na região.

Na fábrica que será inaugurada às 16h, serão processadas 360 toneladas de amêndoas por ano, inicialmente, para a produção de 400 toneladas de chocolate, que devem ser consumidas internamente, incluindo a merenda escolar da região. Outra parte será destinada à indústria paulista.

O município, que homenageia o ex-presidente Emílio Garrastazu Médici, pertence à microrregião de Altamira. A sede está localizada na BR-230 (Rodovia Transamazônica), distante 90 quilômetros da cidade de Altamira situada às margens do Rio Xingu.

 

Brasil é 3º país preferido para investimentos, diz ONU

País passou os Estados Unidos na preferência dos investidores


São Paulo - À frente dos Estados Unidos e da Europa, o Brasil é o terceiro destino favorito de multinacionais que planejam realizar investimentos até 2012. Os dados foram anunciados hoje pela Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) a partir de uma pesquisa feita anualmente com 236 empresas multinacionais e 116 agências de promoção de investimentos pelo mundo.

Segundo o levantamento, empresas multinacionais apostam em uma alta importante no fluxo de investimentos no mundo nos próximos dois anos, em mais um sinal de que o mercado estaria retomando confiança depois da crise. Mas a crise deixou seu legado. Para as multinacionais, nove dos 15 países preferidos nos próximos dois anos para investir estão nas regiões emergentes.

Pela primeira vez desde que o levantamento começou a ser feito há dez anos, o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e (China) está entre os cinco locais preferidos do setor privado para investir. O interesse de multinacionais por investimentos no setor de commodities e o crescimento do mercado doméstico brasileiro é o que estaria colocando o País em uma posição de destaque.

Com base em uma expectativa de crescimento econômico mundial de 3% em 2010 e de 3,2% em 2011, a ONU estima que o volume de fluxo de investimentos pode chegar a US$ 1,5 trilhão em 2011, passando para algo entre US$ 1,6 trilhão e US$ 2 trilhões em 2012. Em 2010, o volume deve ser de US$ 1,2 trilhão.

Depois de dois anos de queda, grande parte da expansão deve ser atribuída a uma alta no número de fusões e aquisições. Já o investimento em novas plantas e nova produção ainda deve ser limitado. Diante da crise mundial, a taxa de investimento caiu 50%.

Das 236 empresas multinacionais que participaram do levantamento mais de cem apontaram a China como uma prioridade em seus investimentos. Pequim, portanto, foi de longe o local preferido pelas empresas para investir nos próximos dois anos. Em segundo lugar vem a Índia, com pouco mais de 70 empresas indicando o país como o destino preferido. O Brasil vem então na terceira colocação, uma posição acima da classificação que havia obtido em 2009 e com 70 empresas indicando o País como sua prioridade.
O Brasil, assim, supera os Estados Unidos, que aparecem pela primeira vez na quarta posição. Em 2009, o País recebeu US$ 25,9 bilhões em investimentos diretos. Nos primeiros sete meses do ano, o Banco Central calcula que o Brasil já tenha recebido US$ 14,7 bilhões em investimentos.

A lista dos cinco primeiros colocados na avaliação das multinacionais é completada pela Rússia, outro membro dos BRIC, mas com menos de 40 multinacionais colocando a nação como prioridade. Pelo levantamento, a classificação ainda conta com o México na sexta colocação, seguido pelo Reino Unido, Vietnã, Indonésia e Alemanha.

O grande interesse de multinacionais nos emergentes é o setor primário e de commodities. Segundo a Unctad, o setor de mineração e outros de exploração de recursos naturais conseguiram manter os mesmos níveis de investimentos dos últimos anos, apesar da crise. Já o setor automotivo, de produtos químicos e eletrônicos sofrem com uma produção acima da capacidade de consumo hoje dos mercados ricos. O resultado foi um corte importante nos investimentos.

Mas os países emergentes também aparecem cada vez mais como origem de investimentos. Entre os 20 investidores mais promissores em 2010, quase metade era de países em desenvolvimento. O primeiro lugar ainda é dos Estados Unidos. Mas a China já vem na segunda colocação, com a Índia na sexta posição e os russos no nono lugar.

 

A Record aposta na Copa do Mundo.

Em guerra permanente com a Rede Globo, a Record deve mais uma vez ir ao ataque até o fim deste ano. Depois de pagar mais de 30 milhões de dólares para ter a exclusividade nas transmissões da Olimpíada de 2012, em Londres, a emissora do bispo Edir Macedo tentará comprar os direitos das Copas do Mundo de futebol de 2018 e 2022. A Globo teria pago 85 milhões de dólares pelos direitos de transmissão da Copa de 2014, que incluem TV aberta e fechada, além da internet. A Record estaria disposta a pelo menos dobrar esse valor, segundo fontes ligadas à emissora. Um executivo da Record diz que a transmissão de Copas é vista como um investimento de longo prazo. Mesmo que o evento resulte em prejuízo financeiro, o retorno de audiência ao longo dos anos compensaria.

 

BB negocia compra de bancos no Peru e no Chile

Banco também observa oportunidades na Colômbia, Uruguai e Paraguai

Agência do Banco do Brasil

Negociações nos países vizinhos fazem parte da estratégia de internacionalização do banco

A aquisição de um banco de pequeno porte no Peru pode ser o mais novo passo do Banco do Brasil em seu processo de internacionalização. Segundo fontes ligadas ao banco, o BB estuda, e pode fechar negócio nas próximas semanas. A ideia é comprar uma instituição que opera no segmento corporativo, atuando principalmente para fomentar o comércio exterior entre o Brasil e o Peru.

Além do Peru, o BB tem buscado entrar em outros países. Nesse sentido, a instituição financeira estatal já adquiriu o banco Patagônia, na Argentina, e negocia uma parceria minoritária com um banco de pequeno porte no Chile, sem aquisição de controle. As conversas também avançam para uma parceria com uma instituição já estabelecida e focada nas empresas. O Banco do Brasil também observa oportunidades na Colômbia, Uruguai e Paraguai.

Com esses movimentos, a atuação do maior banco brasileiro deve ganhar novos e importantes contornos até o fim do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, com possibilidade de compras serem anunciadas até mesmo antes da eleição do novo presidente da República.

Além disso, o BB reforça a estratégia de ampliar a influência da política externa brasileira por meio do financiamento de empreendimentos de interesse do Brasil no exterior. No fim de semana, executivos do BB acertaram condições de um empréstimo de US$ 223 milhões para a instalação de uma usina de etanol na Colômbia.

Segundo as empresas envolvidas, é a maior operação privada realizada até hoje pelo Programa de Financiamento às Exportações o Proex. O dinheiro vai beneficiar um grupo israelense que comprará equipamentos de uma fornecedora brasileira. O contrato será firmado em breve. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

 

Lipton fecha mais uma parceria com o Spa Week

 

Pela segunda vez consecutiva Lipton, a marca de chás mais vendida no mundo, será patrocinadora do SPA Week, organizado pela ABC SPAs – Associação Brasileira de Clínicas e SPAs - que acontecerá entre os dias 11 e 25 de Setembro. Após o sucesso de duas edições realizadas em São Paulo e no Rio de Janeiro, o evento em prol do bem-estar, da saúde e do alívio da tensão do dia-a-dia chega também na cidade de Curitiba.

Durante 15 dias, cada estabelecimento participante do Spa Week oferecerá uma seleção de três tratamentos, cada um pelo valor de R$ 70,00.

Entre os principais pilares trabalhados por Lipton, o bem-estar das pessoas é um dos mais importantes, uma vez que os chás gelados são uma forma gostosa de ajudar a manter a saúde em dia, refrescar e estimular o corpo e a mente. E é exatamente por isso que a marca valoriza iniciativas como o Spa Week. Durante toda a duração do evento, Lipton estará presente com degustação dos refrescantes chás gelados da marca dentro dos SPAs.

Não perca essa oportunidade de se cuidar. Dedique um tempo do seu dia para o seu corpo e a sua mente e faça um brinde ao seu bem-estar com Lipton.

A lista completa dos spas participantes e seus respectivos tratamentos pode ser encontrada no hotsite www.spaweek.com.br. O agendamento poderá ser efetuado diretamente nos Spas participantes a partir da primeira semana de setembro.

Sobre Lipton

Lipton está presente em mais de 120 países e graças à qualidade de seus chás e à expertise de seus profissionais no estudo dos processos produtivos e benefícios do chá, tornou-se a marca mais conhecida e vendida de chá no mundo, ocupando a posição de marca líder mundial em chás. A marca foi lançada na década de 20 e incorporada pela Unilever em 1938. No Brasil, chegou em 1995 e desde 1997 é distribuído pela Ambev. Em outubro de 2003, foi fechada uma parceria mundial entre a Unilever e a Pepsico para a comercialização dos chás Lipton prontos para beber. O produto então passou a fazer parte da parceria Pepsico-Ambev, que inclui além de Lipton, outras marcas como Pepsi, Gatorade e H2OH!.

 

Santander compra 70% do banco polonês Zachodni

Espanhóis pagarão quase 3 bilhões de euros para adquirir 70% do banco e lançarão oferta pelo restante das ações

Madri- O banco Santander chegou a um acordo com o irlandês Allied Irish Banks (AIB) para comprar 70,36% do capital do banco polonês Zachodni WBK pelo valor de 2.938 milhões de euros e lançou uma oferta ao mercado pelo 30% restante.A entidade espanhola informou hoje à Comissão Nacional da Bolsa de Valores (CNMV) da operação, que será realizada mediante uma oferta pública de aquisição de ações sobre 100% do capital, à qual necessariamente concorrerá o AIB.

Adicionalmente, o banco Santander adquirirá a participação de 50% que o AIB tem na sociedade BZ WBK Asset Management, no valor de US$ 150 milhões de euros.

O quinto maior banco da Polônia pertence majoritariamente ao AIB, que estava obrigado a vender 70% de suas participações na entidade polonesa para poder reunir antes do final de ano os 7,4 bilhões de euros em provisões exigidos pelas autoridades irlandesas após receber ajudas financeiras durante a crise.

 

Nestlé vai investir R$ 80 milhões em nova fábrica no Rio

A Nestlé decidiu construir uma fábrica de bebidas no estado do Rio de Janeiro, na região de Friburgo. Os investimentos previstos são de R$ 80 milhões e estima-se que possam ser gerados cerca de 500 empregos diretos. Essa será a segunda fábrica da empresa no estado. A primeira produz sorvetes em Jacarepaguá.

O Rio de Janeiro constitui hoje o maior mercado de bebidas do País. Em evento promovido hoje em São Paulo pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), do empresário João Dória Jr., o presidente da Nestlé no Brasil, Ivan Zurita,  confirmou ao IG o investimento da nova fábrica e que a marca já cresceu 12,8% este ano. A Nestlé já mantém 30 unidades fabris no País.

“O Brasil é o País onde a Nestlé mais cresce no mundo. Temos crescido o dobro do PIB no Brasil nos últimos anos”, disse Zurita, que também projeta investimentos de R$ 400 milhões a R$ 500 milhões, no próximo ano, para a Nestlé.


Carrefour investirá 1,5 bi de euros em revitalizações

Rede francesa vai gastar 4,2 milhões de euros por loja para remodelar sua rede na Europa

 

Lyon - O Carrefour, maior rede de varejo da Europa, planeja investir cerca de 1,5 bilhão de euros (2 bilhões de dólares) na etapa mais ambiciosa de seu plano de revitalização, buscando reformular o modelo de hipermercado.O grupo francês, que luta para reverter anos de fraco desempenho nos principais mercados da Europa Ocidental, abriu cinco hipermercados experimentais Carrefour Planet, na França, Espanha e Bélgica, na tentativa de renovar o formato que corresponde a cerca de 60 por cento das vendas do grupo e mais da metade das vendas domésticas.

O Carrefour irá remodelar 245 de seus 500 hipermercados na França, Espanha, Bélgica, Itália e Grécia entre o segundo trimestre de 2011 e o fim de 2012 a um custo médio de 4,2 milhões de euros, afirmou o presidente-executivo da empresa Lars Olofsson.

As unidades alvo respondem por cerca de 70 por cento dos 37 bilhões de euros de vendas dos hipermercados do grupo nos cinco países europeus, afirmou Olofsson em evento para investidores nesta quinta-feira em Lyon.

Os outros 255 hipermercados receberão melhorias menos específicas, ao custo de 2 milhões de euros por loja.

O Carrefour, segunda maior rede mundial de varejo depois do norte-americano Wal-Mart, é conhecido por ter criado o conceito de hipermercado na Europa em 1963. Mas o formato vem enfrentando problemas há anos, com os consumidores preferindo comprar perto de suas residências ou em lojas especializadas.

Antes do evento com investidores, o analista Chris Hogbin, do Bernstein, estimou que uma alta de 10 por cento nas vendas do grupo francês pode gerar um aumento de aproximadamente 300 milhões de euros no lucro operacional, embora tenha alertado que o Carrefour já fracassou anteriormente em revitalizar seus hipermercados.O grupo possui mais de 15,5 mil lojas, sendo 1,4 mil hipermercados, em 35 países. As ações do Carrefour fecharam a quinta-feira com valorização de 1,4 por cento.