Empresas

 

Vale quer emitir bônus de 10 anos e reabre o de 2039

A Vale informou nesta quarta-feira que pretende emitir, através de sua subsidiária integral Vale Overseas Limited, bônus de dez anos garantidos pela companhia. Além disso, a companhia vai reabrir os bônus de 6,875% com vencimento em 2039.

"A Vale utilizará os recursos líquidos dessa oferta para propósitos corporativos em geral", afirmou a empresa por meio de um comunicado ao mercado.

Os bônus serão obrigações não garantidas da Vale Overseas e contarão com a garantia completa e incondicional da Vale, segundo a nota. "As garantias serão 'pari passu' a todas as obrigações da Vale de natureza semelhante."

O Credit Suisse Securities (USA) LLC e J.P. Morgan Securities Inc. foram contratados pela Vale para coordenar a emissão.

A oferta será realizada de acordo com um registro efetivo na Securities and Exchange Commission (SEC), que regula o mercado de capitais dos EUA. Um prospecto preliminar aditado com informações adicionais sobre a oferta proposta será protocolado na SEC.

Governo libera R$ 1,95 bilhão a Estados e municípios para fomentar exportação

O governo federal publicou nesta quarta-feira no "Diário Oficial da União" a Medida Provisória 501, na qual a União libera aos Estados e municípios um montante de R$ 1,95 bilhão até o fim do ano para fomentar exportações no país.

Segundo a MP, o valor será entregue aos entes federados em parcelas iguais até o último dia útil de cada mês. Em anexo, é estabelecida a parcela individual do montante pertencente a cada Estado. São Paulo, por exemplo, tem direito a 6,60772% do total. A maior fatia individual ficou com Minas Gerais, de 18,22742%.

Do montante destinado a cada ente, 75% ficará com o Estado e, o restante, com os municípios, que receberão sua fatia obedecendo a participação individual na distribuição da parcela do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

O Ministério da Fazenda definirá em até 30 dias, a contar da publicação da MP, as regras de prestação de informação pelos Estados e pelo Distrito Federal sobre a manutenção e aproveitamento de créditos pelos exportadores. O ente federado que não enviar as informações ficará sujeito à suspensão do recebimento do auxílio.

A MP 501 ainda promove alterações em três leis. A mais importante é a alteração na Lei 12.096, sobre subvenção econômica ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em operações de financiamento destinadas à aquisição e produção de bens de capital (máquinas e equipamentos) e à inovação tecnológica.

Na MP publicada nesta quarta-feira, o prazo para a concessão de subvenção econômica é estendido para operações contratadas até 31 de março de 2011. Antes, o prazo era de 31 de dezembro de 2010. Também foi estendida a subvenção à produção de bens de consumo para a exportação e ao setor de energia elétrica. O limite de financiamentos subvencionados também foi acrescido de R$ 90 bilhões.

A lei que institui o FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior), a Lei 10.260, teve acrescido um artigo sobre as condições de amortização do financiamento além de alterações na redação. Já a Lei 12.087, que dispõe sobre auxílio da União aos Estados e municípios para fomentar exportações, tem o acréscimo de um inciso sobre riscos nas operações de crédito educativo

 

Silvio Santos vai investir R$ 40 milhões para dobrar Lojas do Baú

Rede de varejo do apresentador e empresário quer chegar a 250 lojas

 

São Paulo - Há três anos, Silvio Santos deixou de vender o cinquentenário Carnê do Baú da Felicidade. Com melhores condições de financiamento de produtos no Brasil, o produto perdeu o sentido. O grupo do apresentador passou então a investir no varejo tradicional. Atualmente, são 40 lojas em São Paulo, 85 no Paraná e uma em Minas Gerais. Agora a rede pretende chegar a 250 pontos-de-venda em 2011. Para isso ela precisa investir cerca de 40 milhões de reais.

Os carnês pararam de ser comercializados em 2008, mas ainda são realizadas trocas por produtos para os consumidores que ainda possuem o carnê. Até dezembro de 2010, a empresa espera desativar esse resgate de produtos do carnê. Com foco nas classes B menos e C, o número de Lojas do Baú dobrou entre 2008 e 2009.

As aquisições também ajudaram a empresa a crescer. Em 2009, a rede comprou a paranaense Dudony, que possuía cerca de 100 lojas. Novas aquisições não estão descartadas, segundo o diretor de Varejo da Lojas do Baú Crediário, José Roberto Prioste. "Estamos aqui para oferecer mais uma opção", diz.

"Há uma sinergia muito forte que contribui para o aumento da presença do grupo no varejo", afirma Ricardo Pastore, coordenador do núcleo de estudos de varejo da ESPM. Entre os fatores, estariam o fato de o Baú pertencer ao Grupo Silvio Santos, que também controla a emissora de televisão SBT - o que permite expor a marca Lojas do Baú sempre que necessário.

Apoio financeiro

Outro fator é a retaguarda do Banco Panamericano, também do Grupo Silvio Santos. A instituição é especializada em atuar na concessão de crédito para a baixa renda. Para Pastore, ainda há espaço para uma nova rede varejista, uma vez que o crescimento de renda da população de baixa renda é elevado.

A rede de Silvio Santos não divulga seu faturamento, mas afirma que dobrou no primeiro semestre, em comparação ao mesmo período de 2009. A Baú Crediário ainda não vende pela internet, mas quer implementar esse sistema ainda em 2010, "para pegar o Natal", diz Prioste.

A empresa tem a intenção de ir para outros estados, mas ainda não definiu quais. A estratégia é crescer nos bairros mais populosos, "onde está nosso consumidor", afirma Prioste. Nesse semestre, foram abertas 11 novas lojas.

O breve Premium

A rede conta com uma loja Premium, a unidade da avenida Brigadeiro Luis Antônio, na capital paulista. Segundo Prioste, focar no público de alta renda não foi uma estratégia da rede.

A remodelação desta unidade é apenas uma tentativa de salvar um ponto-de-venda que não ia bem. Apesar de os resultados terem melhorado com a mudança, a unidade será fechada e não há planos de ter outras lojas Premium.

 

Casino e Tesco podem comprar lojas do Carrefour

As unidades à venda ficam no Sudeste Asiático. A transação pode chegar a US$ 1 bilhão. Segundo fontes que preferiram não se identificar, após a venda, o Carrefour pretende concentrar na China e Indonésia suas operações na região. A rede planeja abrir 22 hipermercados e 140 lojas de desconto em território chinês, além de 13 unidades na Indonésia ainda neste ano, segundo afirmou em maio seu executivo-chefe, Lars Olofsson.

A francesa Casino, que é sócia do Grupo Pão de Açúcar no Brasil, a londrina Tesco, e os demais possíveis compradores das operações, entre os quais também está a Aeon, do Japão, já fizeram ofertas preliminares e agora serão orientados a apresentar ofertas definitivas pelas unidades do Carrefour na Tailândia, Malásia e Cingapura. O prazo estipulado vai até o fim de outubro.

O Carrefour também avaliará a venda separada das unidades, já que os possíveis compradores podem não estar interessados em apresentar propostas pelas operações combinadas nos três países. A Ásia foi o menor mercado do Carrefour em vendas no ano de 2009.

 

SABMiller estuda expansão na América Latina

A região já representa a maior fonte de receita da cervejaria, e a lista de mercados mais atrativos inclui Brasil, Argentina e, em menor escala, a Costa Risca, segundo Barry Smith, presidente da SABMiller para a América Latina.

Após consolidar suas operações em países como a Colômbia e o Peru, a cervejaria quer buscar uma expansão geográfica maior. Mas Smith revela que a companhia ainda não tem nenhuma meta específica "no radar".

A SABMiller domina o mercado na Colômbia, onde tem 98% de participação. No Peru, a companhia possui 89,3% do mercado. Mantém operações na América Latina desde 2001, mas aumentou sua presença em 2005 com a aquisição da colombiana Bavaria por US$ 5,6 bilhões. Além de Peru e Colômbia, a empresa tem hoje negócios no Equador, Panamá, Honduras e El Salvador.


Empresa vai usar 450 mil pneus velhos para recapear rodovia

A empresa que administra a rodovia dos Bandeirantes, que liga São Paulo a Campinas, vai utilizar 450 mil pneus velhos no reacapeamento de 600 quilômetros de faixas de rolamento entre as duas cidades, além de reciclar o asfalto existente. Nesta sexta-feira, a CCR AutoBan entregou o primeiro trecho, entre os quilômetros 85 e 78, no sentido capital.

Além do equivalente a 3,1 mil toneladas em pneus descartados, a empresa calcula em 84 mil metros cúbicos (equivalente à carga de 14 mil caminhões) o volume de asfalto velho que será reaproveitado até 2011, quando a obra será concluída.

Para tornar possível o empreendimento, parte da reciclagem ocorre na própria rodovia, por meio de uma “usina móvel” localizada no km 42, durante a execução das obras. O asfalto velho é triturado e enriquecido com cimento e pó de pedra, para depois ser reaplicado. O equipamento produz 200 toneladas por hora de material reciclado.

O processo aumenta em 20% a durabilidade do pavimento, amplia em 15% a aderência do veículo à pista, “proporcionando mais segurança e conforto aos usuários que, ao passar pela rodovia, percebem que a nova textura do pavimento em contato com o veículo gera menos ruído e menor dispersão de água em caso de chuva”. O investimento é de R$ 82 milhões.

Com Caixa, Cielo e Redecard travam nova batalha

Na largada, credenciadoras vão brigar por uma base de 360 mil estabelecimentos comerciais

 

A Caixa Econômica Federal, ao fechar acordo simultâneo com Redecard e Cielo no ramo de credenciamento, colocou no jogo uma base de quase 360 mil estabelecimentos comerciais que hoje recebem o valor faturado com cartões de crédito e débito por meio do banco federal - o chamado domicílio bancário. Ao mesmo tempo em que as parcerias anulam o risco de a própria instituição virar uma concorrente direta, tal como o Santander/GetNet, patrocinam uma nova batalha entre as rivais que, desde 1º de julho se confrontam com um mercado aberto, capturando indistintamente as bandeiras Visa e MasterCard. A Caixa era o último do grupo "top 5", dos maiores ativos do setor bancário, a definir a sua estratégia na área.

 

Com um relacionamento mais antigo com a Caixa, a Redecard tem, na largada, a fotografia mais favorável, com uma fatia de 70% dos lojistas credenciados pelo banco, o equivalente a 250 mil, e que representam 23% da sua distribuição total, de 1,1 milhão de estabelecimentos ativos. À primeira vista é quem está mais ameaçada também e vai ter que defender esse quinhão com unhas e dentes. Para tanto, a empresa vai remunerar o banco federal não só pela aquisição de novos lojistas, como também pela ativação de antigos, conta o presidente da Redecard, Roberto Medeiros.

 

O executivo não abre, porém, qual é a parcela que a Redecard tem de estabelecimentos ativos no universo Caixa e também não detalha as condições do contrato ou se haverá comissionamento distinto para novos e velhos clientes. "Esse acordo é o estreitamento de uma parceria que existe desde 1998." Para ele, apesar do casamento de longa data não havia mesmo razão para o banco ter uma relação de exclusividade com qualquer uma das credenciadoras.

 

Não era isso, porém, que o mercado esperava. Depois de a Caixa ter se juntado ao Banco do Brasil e ao Bradesco, controladores da Cielo, no projeto da bandeira elo, a expectativa era de que pendesse para o lado da Cielo. No memorando de entendimento da operação que a integra à marca de cartões nacional há a possibilidade a CaixaPar (o braço de participações da Caixa) elevar a participação que tem na Cielo, hoje residual, de 1,14%. Na ocasião do anúncio, há um mês, a sinalização era de que, com o aporte, a CaixaPar participasse das decisões na Cielo, com um assento no conselho de administração.

 

A elo é um dos trunfos da Cielo no acordo com o banco federal, avalia o presidente da empresa, Rômulo Dias. Com 100 mil lojistas credenciados pela instituição, a base é sensivelmente menor à conquistada pela Redecard e, por isso mesmo, qualquer esforço incremental traria uma divisão mais equilibrada do bolo pela simples adição de novos lojistas, pondera. "A Cielo parte de uma base menor, tem mais a ganhar, não precisa defender 70% de share."

 

No acordo com a Caixa foram estabelecidas metas para a instituição ampliar os volumes capturados pela rede. A Cielo vai pagar rebates (bonificações) progressivos sobre a taxa de desconto à medida que certos parâmetros sejam atingidos, conta Dias, sem revelar os percentuais.

 

Depois de o Santander partir para voo solo no ramo de credenciamento, levando 100% da taxa de desconto e pagando uma comissão por transação à GetNet, era de se esperar que bancos independentes, fora do bloco de controle das credenciadoras, pressionassem por uma remuneração melhor. Os analistas Henrique Caldeira e Roberto Attuch, do Barclays, nos seus modelos de avaliação de Redecard e Cielo assumem que essas instituições recebam uma comissão variável equivalente a 25% da taxa de desconto - a tarifa cobrada por transação, descontada a parte que cabe aos bancos emissores.

 

No caso da Caixa, eles estimaram um rebate (bonificação) de 30% para calcular os possíveis impactos nas duas empresas. Para a Cielo, no curto prazo isso poderia representar uma perda de 2% na comissão por transação, enquanto para a Redecard, com maior exposição no bolo de lojistas domiciliados no banco federal, o decréscimo seria de 6%. O incremento de custos seria, respectivamente, de 6% e 15%. No tempo, eles avaliam que a proporção entre Cielo e Redecard no mundo Caixa seja dividido em fatias iguais e não descartam depois uma inversão, com 70% para Cielo e 30% para Redecard, decorrente do aumento da participação da CaixaPar na Cielo.

 

Medeiros, da Redecard, considera equivocada a interpretação de que a concorrente será favorecida. "A Caixa fez parceria para emitir o cartão elo, o que não significa adquirência Cielo."

 

HP compra empresa de segurança por R$ 2,6 bilhões

Companhia anunciou nesta segunda-feira que assinou acordo definitivo para adquirir a ArcSight Inc.

A Hewlett-Packard (HP) anunciou nesta segunda-feira ter assinado um acordo definitivo para adquirir a empresa de segurança da informação e gerenciamento de compliance ArcSight Inc. por US$ 1,5 bilhão (R$ 2,6 bilhões) ou US$ 43,50 por ação.

"As empresas bem-sucedidas de hoje devem proporcionar aos seus empregados, parceiros e clientes, mais acesso a aplicativos, serviços e informação. Este acesso expõe as empresas a ameaças crescentes, aumento da complexidade e desafios regulatórios", informa a HP em um comunicado.

As ações da HP fecharam em queda de 1,39% na sexta-feira. Na pré-abertura do pregão da Bolsa de Valores de Nova York, os papéis da empresa sinalizam avanço de 0,22%. Os papéis da ArcSight apontavam valorização de 9,25%.

 

British e Latam estudam troca de ações, diz jornal chileno

Representantes da TAM e da LAN teriam viajado a Londres para analisar possibilidades, segundo o chileno Diário Financeiro

São Paulo - Um grupo de executivos da LAN e da TAM teria viajado na semana passada a Londres a fim de avaliar a possibilidade de troca de ações entre a Latam, holding que controla as duas empresas, e a British. O negócio seria implementado, caso as autoridades chilenas e brasileiras autorizem a aliança entre LAN e TAM. A informação foi dada por fontes do setor ao jornal chileno Diário Financeiro.O intercâmbio poderia variar entre 5% a 10% das ações, mas em nenhum caso avançará mais rápido, enquanto não se concretize a fusão entre as latino-americanas, segundo fontes não identificadas pelo Diário. A fusão LAN - TAM está esperando a autorização das autoridades regulatórias brasileiras.

A troca de ações já foi utilizada por outras empresas aéreas, como as americanas Continental Airlines e United Airlines e também entre British e Iberia. Na última semana, o diretor executivo da British Airways deu entrevistas nas quais declarou público o interesse da empresa em adquirir novas companhias, segundo o jornal.

 

Carrefour: sincronização

Rede francesa adota novo sistema para melhorar a troca de informações com os fornecedores. 

 

De acordo com Crapina, nos datapools ficarão armazenados cadastros atualizados dos fornecedores.Um cadastro de produtos atualizado é imprescindível nas transações de compra e venda entre fornecedores e varejistas. Sem isso, o comércio pode rejeitar pedidos pelo fato de os produtos entregues terem as características modificadas, além de prejuízos com fretes. Para reduzir esse e outros riscos financeiros, o Carrefour,  um dos maiores varejistas com atuação no País e que faturou no ano passado R$ 25,6 bilhões, investirá R$ 350 mil na implantação da Global Data Synchronization Network (GDSN) ou Rede Global de Sincronização de Dados.

 

Prevista para entrar em funcionamento em janeiro do próximo ano, a rede, a ser acessada pelo sistema de gestão do gigante supermercadista, foi normatizada pela GS1 Brasil, associação sem fins lucrativos, representante nacional da GS1 Global.

 

A tecnologia, empregada pela matriz do Carrefour na França desde 2003, começará a ser testada pela cadeia francesa no Brasil a partir do mês de novembro.

 

Considerada uma espécie de Electronic Data Interchange (EDI) "turbinado" – técnica que permite o movimento eletrônico de documentos – a GDSN possibilita a troca de dados sobre cadastros de produtos entre fornecedores e varejistas. "Com esse sistema de sincronização de dados, as alterações feitas pelas indústrias nas embalagens, no tamanho dos produtos ou no armazenamento de itens são comunicadas ao varejo em um prazo de apenas uma hora", afirma a assistente de soluções da GS1 Brasil, Flávia Ponte Costa.  Na realidade, o objetivo da companhia é disponibilizar, eletronicamente, para o varejo as informações de produtos de fornecedores.

 

Além da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e da GS1, certificadora da rede, o Carrefour nesse projeto terá ajuda de mais três empresas: NeoGrid,  OneSync e a GXS. Elas serão responsáveis pela administração dos repositórios de dados da rede e pelo link entre os sistemas das empresas envolvidas no processo de sincronização. "Nesses datapools ficam armazenados os cadastros atualizados dos fornecedores que são enviados ao varejo diariamente", diz o gerente de organizações e processos do Carrefour,  Paulo Crapina.

 

Benefícios – A rede trará vários benefícios ao Carrefour. "Vamos dispensar as análises de faturas, porque os pedidos entregues estão de acordo com esses documentos", informa Crapina. Segundo o executivo, atualmente a cadeia varejista gasta entre 1 mil a 2 mil horas anuais realizando esse trabalho.

 

Outro inconveniente da falta de sincronização de dados entre parceiros de negócios é a entrega ao varejo, por parte de fornecedores, de mercadorias a mais ou a menos que as solicitadas nas encomendas. Isso, geralmente, ocorre pelo fato de as indústrias aumentarem o número de itens acondicionados nas caixas o que gera inconsistências nas notas fiscais.

 

Antes de começar o projeto-piloto de instalação da rede, o Carrefour está reformulando os sistemas corporativos para que eles possam absorver as especificações dos produtos de seus 1,5 mil fornecedores. Um dos programas em fase de adaptação é o de workflow. A rede varejista já escolheu quatro indústrias para testar a nova tecnologia: a Procter&Gamble, a Bombril, a L'Oreal e a Fleishmann.

 

No início do próximo ano, duas aplicações serão sustentadas pela GDSN. São a logística, que envolve a troca de dados sobre embalagens, quantidade de produtos e tamanho; e a de impostos federais. Colocar esse último tópico na rede é muito importante porque varejistas e fornecedores precisam pagar ao governo a mesma alíquota para cada produto comercializado.